Esse post, assim como todos do blog, não é um desabafo pessoal, nem uma Opinião. Apenas uma reflexão compartilhada



Não faz muito tempo que comecei a dar valor a minha própria sanidade. A capacidade de saber perceber meu corpo tomando um espaço no planeta e as conseqüências que isso gera é algo mais que essencial. Saber a diferença entre o que faz parte da realidade e o que é a minha imaginação, a capacidade de interferir conscientemente nessa realidade. Isso é imprescindível. Tirar isso de mim, mesmo que temporariamente, é como interferir e negar minha identidade. Uma vez que minha identidade não é definida por meus desejos e pela minha imaginação criativa, mesmo que essas coisas sejam importantes. A minha identidade, o que sou nesse mundo é definido pela maneira como eu interajo com ele, com as pessoas que habitam nele. Pelos meus valores e idéias.

Mas isso não é um consenso.


O nosso cérebro é extremamente complexo. Construir um computador com as mesmas características que ele custaria mais que 3000000000000000000 de dólares (tirei isso de uma revista). Ele é um amontoado de celular que é capaz de criar coisas incríveis. È capaz de processar incontáveis informações e os mais complexos raciocínios. O nosso cérebro é ‘projetado’ para processar/perceber o que eu gosto de chamar de ‘realidade’. Mas existem maneiras de alterar , quimicamente essa percepção. As drogas psicoativas alteram a função cerebral e temporariamente mudam a percepção, o humor, o comportamento e a consciência. Elas nos fazem agir de acordo com nossos desejos e as vezes, de acordo com nossa imaginação. Anulam nossa identidade, nos levam a um estado alienado resto do mundo. São a fuga perfeita da nossa triste realidade. Mas nunca, nunca a solução.
“O que seria da vida sem a capacidade de fazermos escolhas idiotas” (House, a Série)
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